Família de Antonne, de 8 anos, mobiliza campanha para custear terapia de R$ 20 milhões

Menino foi diagnosticado com Distrofia Muscular de Duchenne, uma doença rara e degenerativa


A família do pequeno Antonne, de 8 anos, vive uma corrida contra o tempo. Diagnosticado no fim de 2024 com Distrofia Muscular de Duchenne (DMD), o menino, filho de Karoline Alves e Alexandre Rosa, moradores do bairro José Walter, em Fortaleza, depende de uma terapia que custa cerca de R$ 20 milhões para manter suas funções motoras e evitar o avanço da doença.

A DMD é uma doença genética rara e incapacitante que causa a degeneração progressiva dos músculos. Ela afeta um a cada três mil nascidos vivos no Brasil e, sem os devidos cuidados paliativos, a expectativa de vida de 75% dos pacientes não passa dos 25 anos.

"Nenhum pai ou mãe quer ver seu filho numa cadeira de rodas, sem os movimentos e dependendo de aparelhos para respirar", desabafa Alexandre, emocionado.

Segundo ele, cada dia é uma luta para tentar oferecer ao filho uma chance de tratamento e qualidade de vida. "Todo dia é uma batalha contra o tempo. Sempre que percebemos que ele chegou em um novo estágio de evolução da doença, penso que não estou pronto para vê-lo se aproximando do prognóstico dos médicos", acrescenta o pai.

Corrente de solidariedade

Diante da situação, a família lançou uma campanha para arrecadar o valor necessário para o tratamento. A terapia pode desacelerar o avanço da doença e preservar as funções motoras de Antonne, oferecendo a ele uma nova chance.

Karoline e Alexandre têm mobilizado amigos, familiares e comunidades das redes sociais para compartilhar a história de Antonne e alcançar o máximo de pessoas possível. "Cada ajuda, por menor que seja, pode fazer a diferença na vida do nosso filho", reforça Karoline.

Como ajudar

A campanha está aberta para doações de qualquer valor. Quem quiser contribuir pode acompanhar a história de Antonne e as informações sobre a campanha nas redes sociais da família. Juntos, eles acreditam que podem mudar o destino do menino e dar a ele uma oportunidade de lutar por um futuro mais promissor.

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