Na semana passada, uma mulher de 58 anos foi diagnosticada com raiva humana após ser mordida por um macaco sagui em Jucás, cidade localizada no interior do Ceará. O incidente aconteceu em novembro do ano passado, mas a paciente começou a apresentar os sintomas da doença somente em 27 de janeiro deste ano.
De acordo com a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), a vítima procurou atendimento médico em um hospital local com sintomas como náuseas, dificuldade para engolir e falar, além de hidrofobia (aversão à água). Após avaliação, ela foi encaminhada ao Hospital São José em Fortaleza, onde exames confirmaram o diagnóstico de raiva humana, realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública e confirmado pelo Instituto Pasteur, em São Paulo. A mulher segue hospitalizada.
Após o diagnóstico, a Sesa iniciou um inquérito epidemiológico na região de Jucás, com a busca ativa de animais silvestres e intensificação das ações de educação em saúde. A equipe também promoveu treinamentos para profissionais da saúde e Agentes de Combate às Endemias, abordando medidas de profilaxia pré e pós-exposição para prevenir novos casos. “Estamos trabalhando de forma integrada com a imunização e o controle animal”, explicou Kellyn Cavalcante, articuladora do Grupo Técnico de Zoonoses da Sesa.
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