Após a posse do presidente venezuelano Nicolás Maduro, os Estados Unidos elevaram para US$ 25 milhões (cerca de R$ 150 milhões) a recompensa oferecida por informações que levem à captura do chefe de Estado da Venezuela e do ministro do Interior, Diosdado Cabello. Este valor representa o limite máximo permitido pela legislação americana, conforme noticiado pelo jornal El País.
Além disso, o governo estadunidense oferece outros US$ 15 milhões por informações sobre Vladimir Padrino, ministro da Defesa. Segundo a Folha de S. Paulo, os EUA também prorrogaram o status de proteção especial para venezuelanos que chegaram ao país desde 2023, reforçando seu apoio à comunidade que fugiu da crise no país sul-americano.
De acordo com Bradley Smith, vice-secretário para Terrorismo e Inteligência Financeira do Tesouro dos EUA, o governo de Maduro e seus aliados continuam a adotar medidas repressivas contra a população venezuelana. “Desde a eleição do ano passado, Maduro e seus associados continuaram com suas ações repressivas na Venezuela. Os EUA, junto com parceiros, solidarizam-se com o voto do povo venezuelano por uma nova liderança e rejeitam a reivindicação de vitória fraudulenta de Maduro”, afirmou.
As sanções e recompensas são parte de uma estratégia mais ampla para pressionar o governo venezuelano e apoiar esforços internacionais para restaurar a democracia no país. No entanto, o governo Maduro rejeita as acusações e alega que essas medidas são tentativas de ingerência nos assuntos internos da Venezuela.
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