A partir de 6 de março, a Caixa Econômica Federal começará a liberar o saldo retido do FGTS para os trabalhadores que aderiram à modalidade saque-aniversário e foram demitidos sem justa causa. Aproximadamente 12,1 milhões de trabalhadores serão afetados por essa medida, dos quais quase 2 milhões precisarão realizar o saque pessoalmente, seja nas agências da Caixa Econômica ou nas lotéricas. Os 10 milhões restantes terão o valor depositado automaticamente nas contas cadastradas. Para aqueles sem conta cadastrada, o saque deverá ser feito presencialmente com o Cartão Cidadão ou documentos pessoais.
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) informou que os trabalhadores que não possuem conta cadastrada no aplicativo FGTS precisarão comparecer aos canais de atendimento da Caixa, como agências ou lotéricas, apresentando o Cartão Cidadão ou outros documentos pessoais. Para os trabalhadores com conta cadastrada, o saldo será transferido automaticamente para suas contas bancárias. A liberação ocorrerá em duas fases: até R$ 3 mil a partir de 6 de março, e os valores acima de R$ 3 mil estarão disponíveis a partir de 17 de junho.
O saque do FGTS será liberado para trabalhadores que foram demitidos sem justa causa entre 1º de janeiro de 2020 e 28 de fevereiro de 2025, e que optaram pela modalidade saque-aniversário. Trabalhadores que foram recontratados após a demissão deverão retirar o saldo pela conta da empresa responsável pela rescisão do contrato. Já para aqueles que optaram pela rescisão do contrato por acordo, será possível sacar apenas 80% do saldo disponível.
Para consultar o saldo, os trabalhadores podem utilizar o aplicativo FGTS, acessar o site da Caixa Econômica Federal ou se dirigir a uma agência da Caixa.
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