O Centro de Fortaleza e outras regiões do Ceará têm passado por uma transformação no comércio, impulsionada pelo empreendedorismo de imigrantes chineses. Um exemplo desse movimento é Lin Yihui, que deixou a China para investir no Brasil e hoje administra duas lojas de importados em Sobral.
Lin chegou ao Brasil em 2010, atraído pela cultura e pelas oportunidades de negócios. Ao perceber a baixa concorrência no setor de importados na cidade, decidiu abrir sua primeira loja. Com o crescimento da demanda, expandiu o empreendimento e melhorou a qualidade de vida da família, que se estabeleceu no Ceará.
O número de empresas administradas por imigrantes asiáticos no Estado mais que dobrou nos últimos três anos. Em 2022, o Ceará registrava 371 empresas ativas abertas por imigrantes da China, Japão, Coreia do Norte ou Coreia do Sul. Hoje, esse número saltou para 834, com os chineses representando a maioria.
Além do sucesso nos negócios, muitos desses empreendedores também conquistam milhões de seguidores nas redes sociais, compartilhando suas histórias e rotinas no Brasil. O fenômeno reflete não apenas o impacto econômico da imigração, mas também a integração cultural e o crescente interesse pelo empreendedorismo asiático no Ceará.
0 Comentários
“Os comentários não representam a opinião do portal; a responsabilidade é do autor da mensagem.”