A taxa de pessoas desocupadas no Ceará recuou 0,2 ponto percentual no quarto trimestre de 2024, atingindo 6,5%, ante os 6,7% registrados no terceiro trimestre do mesmo ano. Em relação ao mesmo período de 2023, a queda foi ainda mais expressiva, com uma redução de 2,2 pontos percentuais, já que a taxa era de 8,7%.
Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado do ano, o índice ficou em 7%, o menor nível de desemprego já registrado na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.
Subutilização da força de trabalho
Segundo o IBGE, no quarto trimestre de 2024, a taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 21,3% em todo o Estado. Esse indicador engloba pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e aquelas na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada.
Nesse período, o IBGE contabilizou 256 mil pessoas em busca de emprego no Ceará, um contingente que representa uma queda de 27,1% frente ao mesmo período de 2023, quando 351 mil cearenses estavam à procura de trabalho.
Emprego formal e informalidade
No setor privado, o percentual de trabalhadores com carteira assinada foi de 56,9% no Estado. Por outro lado, 29,5% da população ocupada atuava como autônoma.
A informalidade ainda é alta no Ceará, com uma taxa de 53,3% da população ocupada, o que corresponde a aproximadamente 1,9 milhão de pessoas.
Rendimento médio
A pesquisa também apontou que o rendimento médio real mensal habitual foi de R$ 2.158. Esse valor representa estabilidade tanto em relação ao terceiro trimestre de 2024 (R$ 2.126) quanto ao quarto trimestre de 2023 (R$ 2.099).
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